Educação Antirracista em Foco no Encontro do SISPEC
Na tarde de terça-feira, 26 de março de 2024, o Auditório Maria da Paixão, sede do Sispec (Sindicato dos Professores da Rede Pública Municipal de Camaçari), acolheu o encontro intitulado Roda de Prosa - MULHERESNEGRASDOCENTES, com foco na Educação Antirracista. A reunião foi liderada pela Secretaria de Direitos Humanos, Cultura e Diversidade do Sispec, representada pela diretora sindical Ana Paula Pithon, em colaboração com a Secretaria de Assuntos Pedagógicos, professora Maísa Andrade. O apoio veio da diretora sindical Ana Carla Fagundes, encarregada de Patrimônio, Finanças e Infraestrutura, e da secretária executiva de Combate ao Racismo da Central Única dos Trabalhadores (CUT-BA).
O diálogo se destacou pelas reflexões sobre a interseção entre gênero, raça e classe no magistério, ressaltando a importância do mês de março, conhecido como Março-Mulher.
A Roda de Prosa começou com as contribuições da advogada Andressa Arruda Machado, que luta contra a violência à mulher e preside a Comissão de Promoção à Igualdade Racial da subseção OAB Camaçari, do advogado Rauan Soares e da diretora Ana Carla Fagundes. O evento promoveu métodos inovadores de valorização da diversidade e educação para a diferença. A segunda parte, em conjunto com a roda de prosa, contou com a participação de docentes da rede municipal e convidados notáveis como Ana Fátima Cruz dos Santos, licenciada em Letras, mestra e doutoranda em Estudos linguísticos e literários, a premiada professora Vitalina Silva e a experiente professora Doralice Palma.
O propósito do encontro foi amplificar a voz de mulheres corajosas e comprometidas com a educação, fomentando o debate sobre letramento racial em uma sociedade antirracista. As diretoras sindicais Ana Paula Pithon e Ana Carla Fagundes enriqueceram a discussão com insights sobre a importância do empoderamento desde a infância e a urgência de o Brasil abandonar práticas colonizadoras. Destacou-se também a necessidade de uma cultura antirracista em um país onde a violência contra negros é frequente, buscando uma distribuição de poder mais equitativa e justa. Esses encontros são passos significativos rumo a uma educação mais inclusiva e consciente das questões raciais e sociais.
Por DiCom SISPEC